domingo, 21 de agosto de 2011

Inocultável -Funeral da Loucura



Sorrateiros,bebendo eles de seu veneno,oferecidos em taças egocêntricas.Seguimos nós acidamente secos e diretos aniquilando escorpiões em flores  que brotando com a verdadeira sequencia que narra os fatos.Fios de tecido entrelaçam tuas pernas.Dupla face,o coração dos líderes da mafia,fazendo derreter as amarras de glóbulos secos que se disfarçava.Com velocidade aproximada longe do erro brevemente. Destrinchem,assassinem o medo em dor das faces.O palhaço apenas condena quem sai da caixa.Espalham pelas brigadas pólvora e nitrato,trincheiras da dor.trincando os sinos os cães não morrem cedo,injeções de morfina elétrico-radioativa.

Enfim não se descobre que não é tão agradável, a loucura de cabeças que bordam bombas em seus dizeres,a morte vem a tona,e na lona deita-se em teus braços exóticos,sádico religionário do templo condenado,ruínas do templo do torturador,ao escuro de sua origem.

De oferta cruel agoniza,não se diverte de tão ensandecido,apenas sangra sobre o piso que tanto professara, cicatrizes de trama, o sorriso excepcional das lâminas que correm,agulhas que costuram  e apontam para a premissa.
A principio os teus lápis cinzentos tornam os jardins escuros,mórbido,florestas em grafite,escrevem capítulos ilógicos,mas nas noites a vir,o padre não encontrará  seu blefe.

Esquizofrênica sinfonia dos homens,suas tripas doem,contaminados com o esgoto, as digitais de tua mirabolância criativa envolvendo nesta ata sentimentos analgésicos,anfetamina doentia,arrancando os botões da camisa,analisando as divisões  de portas escuras, circundadas de preciosos metais .


Os jogos psicológicos não vem mais a cama,toda vez que chove cinzas das nuvens,quando se alimentam destroem.Ao abuso  o aço dos olhos não ferirá os filhos e filhas.Marionetes cruas que nada dizem.
Obituários da fé assinados com pena  e tinteiro de honra.

Funestas glórias  postas decadentes,abracem agora a vida,crucifiquem o pecado,não manchem este solo, o sagrado e o corrupto,onde se nutrem.
Não se deite com elas, prostitutas observam  os braços abertos sobre o monte,o último padre acaba se matar com a coroa dos reis,cristos antigos de tremendas escuras que é justificadamente lenha para  o inferno que  construíram com seus tijolos de sua danação,vejam as crianças mortas, a câmara de gás  está selada.Arrancando folhas de calendário e pétalas de rosas,vomitando ao solo impuras vísceras ,agitam os cromossomos de sua auto profanação,teu erro o maior acerto,o teu benfeitor o maior mito do pecado.Convertendo tudo apenas em  agradável cor das asas,fechando os olhos e agarrando-se na mitológica escuridão.Não torture as crianças com doces pecaminosos,arames de luz na manhã descompensada de vitória,enfim morta com máscara feia de vestido enlutado.

Descansam os demônios da religião,o castelo despenca e o ouro se torna fútil.Quebrando os pulsos de pedra,desmontados após tempos as algemas fortes.Sem teorias exaltados agora a face verdadeira dos fatos desde outrora enunciados,ao seu expoente o vento encontra mais racionalidade.
Os dias serão mais afáveis.Estes arranhões não nos   colocarão  em decomposição,lamentáveis perdas que serão resguardadas suas honras,honra e não martírio,morre o mito intocado e sem dor.


Na esfera,apenas humana,animal e simples.Em suma esta é a verdade.
Maquetes dos anjos confeccionados de plástico,petróleo queimado em prol da fé,cidade de inóspitos seres,que por muito tempo fizeram morada na casa de cera,que agora derrete sobre o calor do Sol,derretem enquanto queimam e morrem  os mitos petrificados dos deuses.


Ganchos,tochas e pregos , desconstrução   do pecado,astes de suspensão. Agora a lei racional faz morada onde havia apenas uma cruel cegueira  de mãos sem forma.Crucifixos desfazem o céu encostados na parede,as camadas do paraíso caem amassando mesmo cálice ,que ostenta em brilho ao amanhecer o fim do inverno,onde acaba de se silenciar e termina o funeral.


                                                                         CARPEM IDEA!!!


Por A.Rodrigues

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