A Polícia Civil de Cascavel (PR) informou que vai investigar se Giulia Albuquerque incentivou mais mulheres a cometer crimes contra crianças, como a morte da pequena Maria Clara Zortea Ramalho. Vanessa Aparecida Ramos confessou ter matado a filha com a ajuda de Giulia para um ritual regilioso.
Segundo a polícia, Giulia já tinha um histórico de maus-tratos contra os próprios filhos e pode ter feito outras vítimas, inclusive em São Paulo, onde já morou. Com a prisão da suspeita, os dois filhos dela foram encaminhados a um abrigo.
Em depoimento da mãe, na terça-feira (29), à polícia de Cascavel, Vanessa relatou que a agressão era parte de um plano espiritual de Deus. E que a garota era possuída por demônios.
— Ela (amiga) dizia que Deus tinha um plano na minha vida e que Deus ia mudar a minha história, que eu ia ter marido, prosperidade e toda essa história, só que para eu receber isso tinha um plano espiritual que eu tinha que fazer. E esse plano era corrigir os meus filhos e que se eles fizessem alguma coisa errada tinham que ser castigados. Eles tinham que apanhar.
No dia do crime, a menina, que já havia sido espancada, foi colocada ainda com vida no porta-malas do carro durante a madrugada como um processo de purificação. Pela manhã, Vanessa pediu para Giulia que a retirasse, mas ouviu da amiga que "Deus quer que ela fique um pouco mais" e que ela deveria ficar mais tempo para ser purificada.
A dupla contou à polícia que esse procedimento - de espancamento - fazia parte de um ritual para tirar um suposto demônio que havia na garota e que o procedimento fazia parte de um ritual de purificação, pois a criança era possuída pelo demônio. No dia seguinte (5 de março) as duas abriram o porta-malas e a encontraram sem vida.
— Tiramos Maria Clara do carro e levamos para casa. Ela me disse para sair e deixar ela fazer respiração boca a boca. Depois de dez minutos voltei para o cômodo e vi que ela estava morta.
Ossada indicada por mãe que matou criança em ritual passa por exame de DNA
Ossada indicada por mãe que matou criança em ritual passa por exame de DNA
Tudo só começou a ser investigado porque o pai de Vanessa procurou a polícia na semana passada e disse que a filha e a neta estavam desaparecidas porque não retornavam a nenhuma tentativa de contato. Durante as investigações a polícia conseguiu desvender o crime e prendeu as duas suspeitas em um terminal de ônibus.
A mãe de Maria Clara e a amiga foram com a polícia até o local onde enterraram o corpo. A ossada foi recolhida e passará por exame de DNA para confirmar se trata-se dos restos mortais de Maria Clara, o que pode demorar até 20 dias. O pai da menina também já foi ouvido e afirmou que procurou o Conselho Tutelar porque soube que a filha não frequentava a escola desde fevereiro.
Algumas mulheres querem marido como se marido fosse uma solução para seus problemas. Muito se ver marido sendo o problema. Maltrata os filhos e depois põe a culpa em Deus. Chego a pensar que este Deus não é o mesmo quem se fala tanto.
ResponderExcluirBeijos!!!!
Realmente algo complicado, mas concordo plenamente, pregam uma divindade amorosa e agem como monstros, se bem que o deus bíblico por si só não foi tão bondoso no decorrer de sua estória.
ExcluirObrigado pelo seu comentário Janice, fico feliz que continue acompanhando o blog e sempre que possível comentando.