Não vou me estender nos comentários, achei interessante esta matéria e reflete em muito o que quis dizer nesta postagem anterior.
http://goticoateista.blogspot.com.br/2015/07/o-que-e-cristofobia-o-que-pode-ser.html
"Por favor, não me venham falar em cristofobia no Brasil
14 de junho de 2015 (Jornal O Dia)
Uma menina de 11 anos ficou ferida após levar uma pedrada na cabeça enquanto deixava um culto de candomblé no Rio de Janeiro. Ao ser atingida, a menina desmaiou e chegou a perder a memória momentaneamente. De acordo com o jornal Estadão, testemunhas relatam que a menina foi vítima de intolerância religiosa ao ser atacada por evangélicos.
04/02/2015 (Jornal o Dia)
A intolerância religiosa ataca mais uma vez. Agora, o alvo foi um terreiro de umbanda no Cachambi, na Zona Norte. Cristina Fernandes, dirigente do Templo à Caminho da Paz, disse que vizinhos viram um homem arrombar a porta por volta das 7h30 desta quarta-fera. Ao entrar no local, ela encontrou as imagens das entidades destruídas. A perícia foi feita e o caso foi registrado na 23ª DP (Méier).
1º de agosto de 2014 (Jornal da Band)
O Ministério Público do Rio de Janeiro cobrou empenho da polícia para investigar frequentes ataques a terreiros de candomblé. Crimes motivados por intolerância religiosa aumentaram nas favelas da capital e na Baixada Fluminense. Depois de 8 ataques consecutivos, chegaram a colocar fogo, destruindo um terreiro, não sobrou nada. Situação que acontece desde 2006.
12 de fevereiro de 2009 (Jornal O Dia)
Um terreiro de Umbanda foi destruído por um homem terça-feira à noite, na Rua Visconde de Caravelas, no bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias. O pedreiro Luciano da Silva Claudino, 23 anos, é suspeito de invadir o Centro Espírita Vovô Cipriano de Aruanda e, com uma marreta, quebrar o altar, as paredes de quatro quartos de santo e vários objetos religiosos. Ele foi detido e liberado em seguida. De acordo com o pai de santo Jorge Anderson Reis de Souza, 21 anos, Luciano entrou no local gritando que fazia aquilo a mando de alguém, pois tudo pertencia ao demônio e deveria ser quebrado.
-> Esses são apenas alguns exemplos recentes dos últimos seis anos que retratam o preconceito e a intolerância religiosa existente no nosso país, nenhuma delas contra cristãos, mas praticada por eles. Um estudo de campo sobre terreiros de umbanda e candomblé, organizado pela historiadora Denise Pini Fonseca e pela antropóloga Sonia Giacomini, mostrou que, dos 840 terreiros visitados, mais da metade (430) informou ter sido alvo de discriminação ou agressão por motivo religioso, apontando evangélicos neopentecostais como principais autores.
Aí que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse, na semana passada, que colocaria em votação um requerimento de urgência do projeto de lei que torna a “cristofobia” crime hediondo. De autoria do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), o texto aumenta a pena de ultraje a culto para até oito anos de prisão. O requerimento de urgência foi protocolado por Rogério Rosso, com a assinatura de diferentes líderes partidários.
O projeto foi apresentado depois que a modelo transexual Viviany Beleboni desfilou seminua em uma cruz, em referência a Jesus Cristo, durante a Parada Gay de São Paulo. Uma placa acima de sua cabeça carregava a frase “basta de homofobia com GLBT”. Quem conhece alguém perseguido, espancado, anulado, mal tratado, expulso de casa ou até assassinado pelo fato de ser cristão??
Aqui no Brasil, eu nunca ouvi falar. Atualmente, há cristãos perseguidos, sim, sendo crucificados, mas na Síria. Em terras tupiniquins, o problema é outro. Os problemas são muitos outros na verdade, e a nossa Câmara, ao invés de preocupar-se com o que realmente importa, torna urgente um projeto inútil sobre cristofobia. Cristãos não são discriminados no Brasil até mesmo porque, segundo a Sociologia, discriminação acontece contra as minorias sociais – o que não é o caso dos adeptos do Cristianismo no Ocidente. Se alguém sofre preconceito religioso aqui no Brasil, são os adeptos das religiões de matriz africana, os homossexuais, as mulheres independentes que usam seus corpos da forma que bem entendem. Não os cristãos.
Se um cristão recebe críticas por disseminar o ódio e o preconceito, não precisa se preocupar com cristofobia, porque não é um preconceito com a religião, é simplesmente uma reação pelo fato de este ser ser uma pessoa ruim.
* Só para deixar claro: quem vos fala é uma cristã."
ATT.
A. Rodrigues
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