terça-feira, 6 de setembro de 2011

A Morte em Bauhaus - ( Ao Mórbido)









No chão repleto de esperança,
Olhando pelo vidro da janela quebrada,
A bela moça degustar seu chá.

Ainda exalam as panelas
O vapor.
Mas seu corpo quer exalar,
Do amor,feições agradáveis
ao seu gosto.

Pois os dias de ditadura
Enterraram-se nos escombros
Da velha escola de escolha erradas.

Apenas eu sei faze-la dançar
Deste modo obscuro,
Cadeiras balançam,
Nossos afetos nem ao longe
Fazem recordar do frio de agosto.

Ouvimos o som das máquinas,
Máquinas que relatam,
os barulhos de Bauhaus,
Velha casa de arte escura.

Solenes os dias, sem armas
Mas que se contiveram nos dias de guerra.
Ladeiras cheias de sangue,
Vazias lâmpadas queimadas.

Esta foi a escuridão 
De nossos dias,
Arte escura que se mistura,
Lendária dor colegial,
Sonetos ecoados por vozes
Sem nenhum coral.

Criança não morra assim,
Teu último anjo foi enterrado,
Bela Logusi não retornará.

Saborei a luz intensa,
Que seus olhos capturam,
Colinas vazias de casas de humanos.

Tentar achar o enigmático mistério,
Será em vão,
O Medo o fez cair em contradição,
Pelas mãos do poeta sucumbiu-se
Ao suícidio,
Desgraçado mito mortal.

A marcha da morte,
Marca a cadência,
Compreenda, o agonizar é menor
Do que se pensa,cria e alimenta.
O pesar por pouco,
Turvará teu bom senso.

Corações firmes,
Não se fura com tridentes,
A razão os faz ceder em envergadura.

O velho da congregação,
Tem de aceitar 
Que a morte esta a espreita
Para seus ensinamentos.

Correntes presos a nos no pescoço,
Teu pecado original,
Decaiu no inferno que criaste,
A cruz adota o chão,
Da mesma forma que foi imposta.

As maçãs podres,desintegram-se ,
Serpentes no abraço ao seio,
Mãos e olhos,
O império cai em declínio.

O decreto de morte,
Não foi assinado a fogo e sangue,
Tudo isso declinou-se quando abriu-se
As câmaras racionais.
Túmulos relíquias para esfarelar
Os santos teus.

As grades cercam o crucifixo,
Adorno impuro,
Tal como os pentagramas de seus castiçais.

Não somos Deuses de nada 
E o nada não é um Deus é nada,
Os cromossomos e os 
Genes de sua carga genética, 
Brilharam e brilham , 
Nunca nos esqueçamos 
Somos matéria,poeira cósmica.

Enquanto falamos 
As bruxas queimam no passado
O pensar( Reflitam isso). 


                                         {_________x_________}


            Por: A. Rodrigues ( Argoth Gothicko)
      CARPE IDEA!!!









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