Na névoa, no ecoar dos dias que se extinguem para a morte, entre intervalos e suspiros. O ar faltando, a agonia jovem abraça o peito, dias cruéis, que de tamanha alegria, até os funerais são mais festivos e menos macabros.
Tocante ao coração,o desespero, a dor, a nostalgia,o saudosismo que arranha com garras de aço sujas, as grades de ferro na parede, para ferir quem mora ali.
Os vermes que subiam pelas paredes em regojizo, nas telas o erro solar lamentam, enquanto o restante, que decompõe se no solo, após a luta sangrenta pela vida, vomitam as tripas da inveja e da indiferença,mas não soubera, que o raio de extensão, não pouparia ninguém, mas nestes instantes, não é ressalva uma vez que sua falha inegavelmente se restrinja a seu ego abalado,por morrera sem poder escapar.
O Sol segue e caminhando, teu gás se extingue, lamente planeta serás engolido. Junto com teus velhos versículos. Onde está a força a quem se busca?
Estes seres vis, aplicam este castigo de carregar, o mundo nas costas de Prometheus. Apolo e os deuses solares descansam, em sono profundo, debaixo das ruínas de seu templo. Javé o jovem dos romanos, sentiu-se vazio, por ser tão tolo e refutável, o mito jogou-se no abismo, onde se encontra seu império, derrubado pelas verdades, que corruíra as tuas colunas.
O candelabro escuro de velas derretidas, imitando as lágrimas, de um planeta que se esvai.Dias funestos, o funeral o morgue, tudo de forma tão lindamente arquitetado pela morte. Que supera nosso consciente racional, á ficarmos de abraçarmos este fim, enquanto matéria racionável .
Nosso ego exista e diz que não merecemos morrer, nesta macabra sincronia que liga o negro de metais rochosos e os organismos, fúteis e vulneráveis. Terra que sangra magma, não sentira dor, pois se curvara e aceitara a morte, esteve solene e se tornara instável e de coração negro, enquanto os homens destruíam e exploravam agora eles se rendem.
Consta em altos que o coração humano parara de bater, quando o frio, veio lhe tocar a face pálida, sem os raios do Sol.
A desgraça anunciada, veremos o que resta do sol, abraçar nosso planeta, tão infestado do vil e verminoso, pálido e microscópico.
Onde estão os reis, os deuses, todos sacrificaram-se.Colocaram-se em fileiras, para morreram pelos punhais das descobertas humana. Frente ao espelho, está o tempo que se veste, contando os dias para condenar a sentença de nosso jardim do Éden. Planeta depressivo, erga sua fronte, pois a hecatombe quase apocalíptica atravessara, até seus sonhos.
Os roteiros da dor, quão melancólicos, não se encontram de forma profética, mas pelo como se notar, que o coração solar, está se partindo, escapando seu desprazer, gases de instabilidade.
Carne fresca reduzida a poeira cósmica, couraças não lhes protegerão,apenas amenizarão, o despedaçar de nossos dias, engolidos por esta onda negra que virá.
Do que adianta a tua criança vir ao mundo? se à tempos presenciara, o novo Holocausto. Se tudo que compreendia-se, se obliterou, tornara simples poeira. Os sonhos de novo dia, se ajoelharam e reconheceram na morte sua única graça, a de ter vivido, e ver que impotentes e imunes, de fato ,sem remissões, sem pecados, glórias, dor eterna ou paraísos.
Se está lendo isto, este relato foi escrito, antes que toda a tragedia épica acontecesse, sorte tens por poder contemplar, nosso ego ser dissipado. O Quão somos pequenos, humanidade torpe. Encerro estes dizeres, aproveite esta morte tenebrosa que nos assolara, festeje sua solidão, antes que o beijo tenebroso da morte da noite, consuma seu coração com as chamas que não sentimos. Nossa poeira e fragmentos,serão tua lembrança, o amargo,o teu veneno.Os crimes prescritos que de forma a despir-se, sufocara o sono em pesadelos.
Por: A.Rodrigues( Argoth Gothicko) Carpe Idea !!!
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