quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Sobre Religiosos Ao Final Da Vida E Suas Crenças-

Olá,  do nada me veio este pensamento quando a alguns dias atrás, vi uma senhora usando hábito...Logo deduzi que era uma freira, uma senhora de idade aparentemente avançada.
E apos ver isso me veio a mente algumas perguntas tais como: Será que ela sabe que tudo isso é uma mentira? Que ela não serve a divindade nenhuma, mas sim a homens? Sabe meio que me veio um sentimento de vazio oriundo desta pessoa.
O que seria de pessoas que tem raízes profundamente religiosas (não somente freiras ou padres), uma pessoa passa quase toda a sua vida  no caso padres, catequistas, pastores e leigos ensinando e acreditando em algo que se quer nem há como provar a existência? Fé é acreditar sem ver,  me pego pensando como seria a vida destas pessoas quando já próximas ao leito de morte, descobrissem que o que elas acreditaram toda a sua vida era uma mentira.
Há religiosos que vivem e morrem assim, sem saber como tudo realmente ocorreu e mesmo que você explique usando das mais doces palavras, a pessoa se chateia.
Nestes casos penso sim que a crença serve como muleta, o termo pode parecer pesado mas prefiro ser franco.
Mas como nem toda regra pode ser considerada a prova de exceções,  há quem saiba de toda a história e mesmo assim tirar vantagem disso,  preferem usar como meio de vida, há muitos padres, teólogos e estudiosos em geral que sabem e mesmo assim preferem passar a vida enganando os outros, acho isso uma covardia e estes mesmos batem no peito e dizem que creem mas não, sinceridade é fundamental.
Mas a fim cada qual com suas opiniões, quero jamais restringir a liberdade de crença, mas penso que pessoas que são sinceras com relação a suas crenças conseguem viver uma vida mais plena, mais tranquila.
Um jovem que descobre uma crença em tal divindade ou não, pode ser mais feliz que uma pessoa que passou a vida toda acreditando em algo e quando já próximo aos seus últimos anos, meses, dias de vida descobrem que tudo aquilo é mentira e por fim prefere passar o restante de seus dias se enganando, e com relação a essas pessoas, melhor nem induzi-las a dúvida, mostrar o outro lado da moeda,  isso seria pelo menos ao meu ponto de vista cruel..
Fica aquela dúvida com relação aos outros, confesso que tento entender o motivo de tal coisa, até que compreendo por quê pessoas vivenciam suas vidas em torno de crenças em divindades, mas sempre haverá esta duvida, esta "lamento" e aquela vontade de dizer: "Cara, abra os olhos, você esta se enganando e baseando sua existência em algo inexistente". 
Mas como já disse tirar esta crença das pessoas é algo ruim, por isso melhor deixar que elas mesmas procurem explicações ou que cheguem ao fim de suas vidas acreditando nesta tal dita verdade, chega a ser tocante e bonito observar os olhos destas pessoas brilharem ao falar de suas crenças, a esperança que pula de suas palavras, uma doçura e a  ternura com a qual nos desejam e desejam para o próximo o bem.
Em momento algum quis ser grosseiro, espero que tenham entendido. No mais obrigado pela visita, ceticismo sempre.

Att.

A. Rodrigues.

2 comentários:

  1. Algumas sim, outras se perdem na inocência e se deixa levar para a salvação que nem certeza tem. A crença talvez não seja uma moleta e sim um escudo ou uma máscara.
    Acho que mais ou menos isto ou pior.
    Beijos!!!

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