sábado, 13 de setembro de 2014

O Lobisomem ------

Nas noites onde a licantropia é plena,
A agressividade a margem da obscuridade,
O luar traz a sua desgraça.

O corpo e sua mutação, 
Maldita maldição do lutar contra si mesmo,
Onde esta o seu deus?
Onde esta a divindade que te livrará do mal?


Não há deus, não há salvação
E os tambores tocam para anunciar a noite negra,
Sangue jorrará e o lobisomem fará suas vítimas, 
Embora também seja vítima de si mesmo.

Acordará desnudo e desorientado, 
Não recobrará a memória dos assassinatos, 
Saberá apenas dos boatos e da desconfiança de si.

Outras noites vem a seguir, sextas feiras malditas.
Aparece o lobo homem para atacar.
Saciar a sua fome.

E pergunto novamente, onde esta o seu deus?
Por fim o homem vê a si, cai em sí.
Sabe que é o lobo, sabe que é o homem lobo,
Para não ferir mais ninguém resolve se matar..

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