Espaços pequenos e enormes casas.Casas solitárias e vazias, assim parecido com a eternidade "dos santos", tão vil e punitivo.
[Quem transpassar um balaço em minha cabeça...poderá atear fogo em meu caixão.]
Estou só comigo, em minha casa de pensamentos.
Pessoas se degradando e eu me mantendo firme (ou não) ...
[Alegrias da vida, quais ?]
Apenas vejo o mato em volta dos túmulos, de uma humanidade que ignora a razão.
E rios secos que sorriem com uma enchente de esgoto.
Este mundo jaz não nos pertence, pertencem aos senhores do poder.
Nesta ilha de caos no meio da galáxia.
Mundo do consumo que me cansa, quando me faltam suprimentos.Referências minhas? descubro por pensar.
[Os ratos me odeiam, cães urinam em mim.]
Do que vale os prazeres, riquezas e doçuras da vida,
Se o prazer é fútil, apenas resposta aos nossos anseios, isso quando se tem tempo.
Tudo que de longe são necessidades desnecessárias.
[ Instinto ]
Sentido de vida escolhemos, mas as enxurradas da trágica da vida, faz chocar os corpos.. apenas mera fricção.
As alegrias da vida, estão á beira da ponte sobre o rio de chorume.
Reeditam-se as verdades a cada novo tempo,o que é dito ordem, onde tudo se conformou.
Conformidades padronizadas, o belo e o podre convivem,
Mas se vê apenas o belo como belo..o feio não pode nem será belo, estou sujo.
Vomitam suas escolhas em vidros transparentes convivendo com os beijos e corpos nus ao lado.
Isolado e solitário, sou um verme em meu canto.
Na suma das verdades, sou mesmo sua decepção.
Veias entupidas de veneno, meu sangue mata o vampiro,
Sou o caco de vidro em sua comida.Fui, sou e serei a causa da tua morte.
A cada dia findamos a vida e lhe roubo suas oportunidades.
A arquitetura do pecado de viver, é um cristal fino, que se quebra ao leve toque do vivenciar.
Estalactites frias apontadas para o seu coração.
( Arranque-o estando vivo e doe-o á alguém.)
[Pensar na forca não resolve.]
Na igreja humana dos ossos, despejamos esta confissão do "nadismo".
Este não é o causador da morte e da agonia,
A recompensa eterna é que é agoniante, sem gravuras belas exponho aqui o meu dizer.
Penso que é uma tortura declamar as minhas banalidades aos ouvidos alheios.
Se caio da escada e quebro o pescoço, seria mais para você um favor.
Nestes dias quentes, todos comemoram e eu em meu nada indiferente á estes.
Estão certos em dizer que não tenho sentimentos e nem coração.
Quebro os copos corto os seus pulsos com prazer,
Queimo as imagens sobre mim que tentam me vender.
Ando sob este Sol com meu cantil, mas não lhe ofereço um gole sequer.
Beijem-me sou Narciso, sou um indivíduo com gene egoísta,
Gosto do seu afeto mas não do exagero.
O meu pouco que tenho é muito pouco, digo isso para que saibam da verdade.Não quero o que tu tens.
No instante que digo tudo isto me sinto no chão, um fracasso do acaso em início de vida.
Isto é apenas o início, quem sabe melhore.
Respostas e resultados, a cada instante e momento perdendo tempo...
[ Medo de envelhecer e nada conseguir ?? ]
Quero apenas trabalhar, sem que suguem meu sangue....Quão ruim é sentir-se limitado.Não em alcançar enormes impérios, e sim pelo querer o simples.
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