Uma mulher sem rosto, flores cobrem-lhe.
Há flores em seus cabelos, há flores em seu rosto e em suas mãos.
Rosto inexpressivo, como queria que estivesse apaixonada.
Chove lá fora, ecoam os trovões em meu peito.
Não queria, perco o controle, tanta raiva.
Raiva não sei do que, por quê.
Venha me acolher em um abraço, abra as suas asas.
Beije-me, volte seus olhos noturnos.
Habite em meu peito, traga a doçura aos dias meus.
Rosto inexpressivo, moça dê-me seu perfume.
Socorra-me.
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