sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

_________ Apenas Mais Algumas Palavras __________________ Por A. Rodrigues



Sintetizando a síntese....do que não é belo.


Os bancos frios, não sentirão a ausência do meu calor, após minha ida.]


Nestes dias pintando o calendário, olhando para o tempo.Olhando para as paredes a minha volta, onde  que com as luzes apagadas, enxergo mais em minhas reflexões do que, em campos de luminosidade cegante. Me reservo e me disponho a refletir ,onde a claridade apenas é a que passa pela fenda da janela.
Os ditos dias de festa trazem -me a nostalgia, as suas fotos passam a ser apenas fotos, as que postaria aqui nem consegui.


[Celebração da vida, a cada dia e cada ano que se passa, comemorem vamos todos morrer mais cedo, parabéns.]

Negligente vida, que tortura e faz pensar qual a sua real importância, ( se é que tem olhando o aspecto niilista).
Feliz é aquele que dorme e nunca mais acorda,  a chuva vem e apenas lava a poeira dos ossos insignificantes na tumba sepultados.
Esoterismo, misticismo e baderna... por que as pessoas precisam disso e eu não ?


Alma, nunca tive, nem ao menos senti falta,  (não se sente falta do que não existe ).Mas sinto falta as vezes quando escrevo, mas aqui a posso criar, sou quão senhor das minhas palavras,  e as posso conduzir sob este aspecto obscuro, não igualmente a genocidas que as põe em prática, vide deuses.  Tudo apenas literário mas  nas palavras aqui escritas, crio o paralelo do real e do imaginário em síntese, e com isso me contento.
Chuvas da vida, cruéis que sois, tende amor ao espinho que espeta em meu coração, quando fores disparar tua arma em minha cabeça, atira uma vez sem dó.
Não desejo agonizar,  anseio quando isso acontecer,lentamente tocar o solo para que meu coração possa de uma vez esfriar, em tua água límpida que corre livre, e desaparece na terra seca, poeira dos ossos.

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